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Entrevista com Marcelo Pimentel, de ilustrador a escritor

Por: Cristina Vergnano

Quando compramos ou lemos um livro, em geral nos atemos ao texto. Muitos consideram a imagem como acessório na literatura, coisa própria de livros infantis, ou de trabalhos “menores”, sem tanto caráter literário, como as histórias em quadrinhos. São algo para deixar o texto mais ameno, leve, distrair ou enfeitar. Nada mais equivocado.

O produto das artes visuais é linguagem e, como tal, comunica, instiga, diz. Salvo, talvez, em alguma produção didática mal encaminhada, a imagem incluída ao lado das palavras nada tem de acessória. Faz parte de um todo, integra a obra e, em certos casos, seria impossível dizer o que se pretendia sem sua presença. Além do mais, temos, na atualidade, uma literatura apoiada exclusivamente nas imagens, as quais contam histórias, emocionam e nos fazem pensar e questionar.

Hoje, vamos conversar com um ilustrador e autor literário, Marcelo Pimentel, pertencente ao Grupo Traçando.


Cristina: Oi, Marcelo. É um prazer ter você aqui no ToV, compartilhando conosco sua experiência e nos mostrando um mundo que, muitas vezes, escapa àqueles que se interessam pela literatura. Como comecei a introduzir na abertura, você é ilustrador de várias obras de outros autores, mas também tem livros autorais. Poderia nos contar um pouco da sua trajetória e comentar sobre esse duplo papel: parceiro em trabalhos alheios e autor dos seus próprios?

Marcelo: Oi, Cristina! Gratíssimo pelo convite pra falar aqui um pouquinho da minha trajetória como ilustrador. É uma grande satisfação fazer parte do grupo “Traçando”, tão diverso, mas unido pelo prazer da leitura e da escrita. A troca com cada um de vocês é muito gratificante.

Desde muito cedo me expressei tanto pela escrita quanto pelo desenho, Cristina. Mas a vocação para o desenho logo se destacou, chamando a atenção na família e na escola. Desenhar pra mim era lazer e realização. Um meio de materializar o que vinha à mente – desde reproduzir o que via na TV até inventar coisas novas. 

No Ensino Médio, descobri o curso superior de “Comunicação visual” (antiga nomenclatura para o que hoje chamamos de Design gráfico). Ingressei na Escola de Belas-Artes da UFRJ já com o sonho de trabalhar com ilustração e desenho animado. Entre os meus mestres por lá estava o Rui de Oliveira – um dos maiores ilustradores brasileiros, ainda muito ativo – e essa experiência fortaleceu a vontade de trabalhar com ilustração, principalmente voltada para a literatura infantojuvenil, mercado em que ele atuava com sucesso.

Com o passar dos anos, consegui publicar alguns livros ilustrando textos de colegas escritores (desde 1992). Trabalhar em parceria foi pra mim uma experiência muito rica. Aprendi demais no contato com escritores e editores, fiz também muitas amizades. Quando há respeito mútuo, quando o ilustrador é percebido também como autor da obra – como você bem frisou, a ilustração é igualmente uma linguagem narrativa –, o projeto tende a crescer em todos os sentidos. O tempo que passei produzindo em parcerias ajudou a amadurecer meu trabalho, até que surgisse a oportunidade de publicar meu primeiro livro inteiramente autoral. Sete anos depois, publiquei o segundo.

Entre as vantagens do projeto autoral estão, a meu ver, a maior autonomia e a obtenção de prazos mais flexíveis no desenvolvimento do trabalho, podendo-se ajustar os processos de criação e execução ao seu próprio ritmo. Por outro lado, a responsabilidade do autor também aumenta, pois, nesse caso, ele terá de decidir uma parcela bem maior da obra (com o auxílio de um bom editor, claro). Essa é uma resposta bem resumida para uma pergunta complexa, rss. Há muitas variáveis aí.

Cristina: Entre suas publicações mais antigas, estão livros cuja narrativa se faz por imagens. Como é propor uma história que não utiliza palavras? Como essa linguagem visual comunica com tamanha força?

Marcelo: Na verdade, só fui publicar meu primeiro livro de imagens (ou livro sem texto) em 2011, anos depois de começar a trabalhar com ilustração. Foi um desafio proposto por um editor, hoje meu amigo pessoal. Talvez o projeto nunca tivesse existido sem o estímulo dele.

Como minha formação foi toda voltada para o “visual”, os dois projetos autorais que publiquei foram livros sem texto – nos quais a narrativa se dá por uma sequência de imagens. É um tipo de produto muito diferente de se criar, e apresenta inúmeros dilemas, pois deve comunicar sem recorrer ao verbal. E, ao mesmo tempo em que o autor deseja a compreensão da essência da história, ele também precisa deixar lacunas para a interpretação do leitor. Quanto mais camadas subliminares a obra proporciona, quanto mais desafios ela oferece ao leitor, tende a ficar mais interessante. E por isso, se trata de uma modalidade de livro que não se restringe, em hipótese alguma, ao público infantil. Cada leitor irá interpretar detalhes da história conforme sua vivência e seu repertório. E nesse contexto, a obra pode abordar, inclusive, temas bastante sensíveis.

Infelizmente, muita gente ainda acha que livros sem texto se limitam ao leitor não alfabetizado – o que é um grande equívoco. Mas o caminho é longo e o livro de imagem vai ocupando seu espaço aos poucos, seguindo a trilha dos quadrinhos e da animação que, creio, já conseguiram se descolar mais da ideia, pelo grande público, de produtos restritos ao leitor infantil.

Cristina: Você considera que estamos, de modo geral, bem formados como leitores para essa narrativa visual, considerando que vivemos numa sociedade bastante apoiada em imagens? Por quê? O que faltaria, se for este o caso?

Marcelo: Acho que não. Boa parte da nossa população, incluindo muitos docentes, desconhece a potência do livro de imagem como ferramenta de leitura e reflexão. Em visitas a escolas, após apresentações em que aponto detalhes escondidos nas narrativas visuais, às vezes recebo o retorno de professores surpresos com as possibilidades desse tipo de livro. É preciso, assim como ocorre em relação ao texto escrito, conhecer e dominar os códigos de leitura da imagem. É preciso treinar e se habituar com esse tipo de linguagem específico. Caso contrário, muitos detalhes passam despercebidos. É necessário um trabalho de instrumentalização dos professores e de sensibilização dos pais, que muitas vezes se recusam a comprar livros de imagem para filhos alfabetizados.

Acho que parte disso talvez se deva à associação (equivocada) que ainda se faz das imagens com algo mais simplório e pueril, que se traduz pela expressão “Quer que desenhe?” (a observação quanto ao uso corrente dessa expressão ouvi de uma grande ilustradora brasileira e professora da Escola de Belas-Artes da UFRJ, a Graça Lima).

Cristina: Além dessa “produção visual”, você tem, mais recentemente, publicado contos em coletâneas e participado de concursos literários. Acaba, inclusive, de ter um conto numa antologia do Selo Off-Flip. Como esses dois momentos de sua carreira literária dialogam e se influenciam mutuamente? Por que essa mudança?

Marcelo: Como eu disse lá no início, sempre gostei de escrever e tinha até uma certa fama entre colegas e professores, chegando a ser laureado duas vezes em concursos escolares de redação. Ao longo da vida, acabei desenvolvendo a escrita de um modo não literário, redigindo textos de outra natureza, informativos e funcionais – como pareceres ou justificativas de projeto. Mas há alguns anos, comecei a sentir vontade de me expressar também por meio da escrita de ficção. Acho que, antes de ser um ilustrador, sou, acima de tudo, um interessado em contar histórias. Como muitos de vocês, vejo cenas de rua e já invento uma vida inteira para as pessoas ali envolvidas. E abro um parêntesis, pois um professor me disse exatamente isso, certa vez, na Universidade. Ao olhar meus desenhos, eu ainda muito jovem, falou: “não consigo analisar seu trabalho enquanto forma, enquanto composição. Você quer mesmo é contar histórias”.

Creio também que a escrita voltou à minha vida por outro motivo. Como não me dedico integralmente à ilustração (sou servidor público e tenho de bater metas semanais), minha produção como ilustrador é muito espaçada. Meu último livro saiu em 2019 e é muito frustrante não publicar com a freqüência que eu gostaria (projetos, tenho muitos. Tempo, não). A escrita me permite um resultado mais rápido, consigo consumá-la. Posso concluir um conto num espaço de tempo no qual não faria uma ilustração. Isso me dá a sensação de realização, de conclusão, preenche a minha necessidade criativa, sedenta de concretude.

Quanto à relação do meu trabalho de ilustração com o de incipiente contista, acho que o grande elo é o temático. Toda a minha trajetória como ilustrador foi construída sobre o encantamento – com base na tradição oral, no folclore, nos contos populares. Se olharmos bem, os contos que escrevo seguem linha semelhante. Apresentam sempre um elemento fantástico, sobrenatural, que causa surpresa ou estranhamento. É isso o que me move, acho que é por aí.

Cristina: Você tem participado de várias oficinas de escrita literária, que não fazem parte de sua formação original, nem de sua produção criativa prévia. Como você avalia esse tipo de cursos e que impacto têm na sua carreira?

Marcelo: Mais ou menos em 2017 comecei a rabiscar uns contos, aqui e ali, sempre de cunho fantástico. Com a tragédia da pandemia e o advento dos cursos online, resolvi pôr meus poucos textos e minha capacidade de expressão à prova. A partir de 2021, numa oficina do Luiz Antonio Aguiar (você e outros amigos do Traçando estavam lá), comecei a produzir com mais frequência. Desde então tomei gosto pela escrita de contos – nos últimos dois anos, fiz um bom número de cursos e oficinas.

A participação em oficinas nos obriga a produzir constantemente, e a ler os textos de outras pessoas. Elas também lêem os nossos textos e todos trocamos impressões que enriquecem a própria visão do autor sobre aquilo que escreve. Passei a ser bem mais crítico, a lapidar muito mais, a partir do retorno dos colegas e dos coordenadores de oficinas.

Cristina: Como ilustrador, você teve a oportunidade de participar bem de perto da realidade das editoras. Publicar não é tarefa simples ou fácil. Como funciona o processo editorial e que conselhos você daria àqueles que pensam em publicar?

Marcelo: Quando me inseri no mercado editorial de literatura para crianças e jovens, não tínhamos uma internet desenvolvida. Conseguia-se trabalho com uma pasta de portfólio debaixo do braço, indo às editoras e aos festivais literários. Era assim que conhecíamos as pessoas. A internet mudou muita coisa. Hoje vejo profissionais que divulgam seu trabalho basicamente pelos meios digitais, via Behance, Facebook, Instagram e outros. Surgiu também o crowdfunding, ou finaciamento coletivo, que passou a viabilizar as publicações de inúmeras pequenas editoras. Pra mim, não é fácil dar conta de tudo isso. Mas é necessário se adaptar às novas formas que o mercado propõe, ainda que parcialmente.

Como em todo segmento produtivo, você pode ter boas e más experiências com pessoas e práticas do mundo editorial. Se eu pudesse sugerir algo a um candidato à publicação, destacaria a necessidade de uma postura profissional no cumprimento de prazos. Já vi muito editor reclamar que “fulano é bom, mas não cumpre prazos”. Os meus são muito mais extensos que os da maioria dos ilustradores, exatamente porque sempre conciliei a ilustração com outra atividade profissional. Porém, uma vez definido (e aceito) o prazo, me esforço ao máximo para cumpri-lo, inclusive virando noite nos últimos dias antes da entrega do trabalho, se for preciso.

Uma outra sugestão é a da necessidade de submeter todo projeto de livro à leitura crítica. Um profissional experiente e capacitado, distanciado da obra, pode apontar nela incoerências e potenciais inexplorados, aumentando suas chances de publicação.

Cristina: Voltando ao tema dos concursos literários, dos quais tem participado, o que você opina sobre eles e seu papel na possível consolidação da carreira de um escritor?

Marcelo: Como ilustrador, sempre fui “rato de concurso”. Na condição de ilustrador de produção esparsa, que sempre publicou pouco (se eu fazia um livro por ano, ou menos, outros ilustradores faziam quatro ou cinco), os concursos foram um meio de projetar meu trabalho, mostrando-o com a maior amplitude possível. Isso deu resultado, porque consegui menções e prêmios, e meu trabalho “apareceu”. Como autor incipiente de contos fantásticos, sigo a mesma filosofia. Rastreio editais de antologias e de premiações específicos. Ninguém vai conhecer seus textos se você não distribuir amostras. De dois que inscrevi em concursos, um foi premiado, outro ainda aguarda o resultado final.

Mas há ressalvas no universo dos textos que eu não tive no das ilustrações. Nesse último, não há problemas com direito autoral. Ao ser classificado num concurso, você expõe a ilustração numa galeria ou num catálogo, sem que isso comprometa sua publicação (em livro seu) por uma editora. Antologias de escrita têm uma natureza diferente. A divulgação do seu texto numa delas pode dificultar uma futura publicação solo. Tenho a preocupação de não desgastar meus contos, de não os desperdiçar em publicações que pouco me acrescentem, ou ainda, cujos editores se apropriem dos direitos. Seleciono a dedo os editais de que participo, optando por aqueles que preservam meus direitos de autor.

Porém, para iniciantes como eu, considero as antologias e os concursos literários de suma importância, até porque há propostas muito diferentes entre si. Com as primeiras publicações em antologias, o autor pode sentir a impressão de um júri formal sobre o seu texto. Outra questão é a de que, a partir de uma publicação (impressa ou digital), ele passa a poder se inscrever em concursos específicos para textos já publicados. Enfim, tudo depende de qual caminho o autor quer seguir. Se deseja divulgar sua produção em diversas mídias e somar seguidores para depois buscar publicação, ou se deseja preservar mais sua obra num primeiro momento, aguardando oportunidades que julgar especiais.

Quanto à seleção, e posterior premiação, de um conto na recente antologia de terror e mistério do Selo Off Flip, foi um grande estímulo para continuar escrevendo, Cristina. Foi meu primeiro texto de ficção publicado. Se há pessoas apreciando algo do que escrevo, surgem novas dimensões para a necessidade de expressão pessoal. Sem muita pretensão, sonho em um dia reunir uma boa quantidade de contos, selecioná-los e dividi-los por temas, para um projeto futuro de publicação impressa. Quem sabe? Por que não?

Cristina: Espero, sinceramente, que tenha bastante sucesso nesta sua trajetória, pois seus textos, e suas ilustrações, são muito bons.

Considerando toda a bagagem que vem acumulando, seja como ilustrador, como autor ou como participante de oficinas e concursos, que dicas daria aos escritores e ilustradores iniciantes?

Marcelo: Quem sou eu para aconselhar autores, rss. Posso apenas compartilhar o que penso e o que faço, talvez sirva pra alguém. 🙂

Em primeiro lugar, acho imprescindível que as pessoas leiam muito, sejam elas produtoras de imagem ou de texto escrito. Sem repertório e sem referências, creio que será difícil se chegar a algum lugar.

Também acho importante a participação em cursos e oficinas (de texto ou de ilustração), dentro das possibilidades de cada um. É o que ajuda a apurar a técnica da criação, ao se perceber o olhar do outro sobre ela.

Um outro ponto é o do cuidado com a revisão. A primeira impressão que um texto causa é muito importante. O excesso de erros ortográficos pode descartar um original de cara.

Por fim, acho que os concursos literários acabam trazendo parâmetros – ainda que os critérios de julgamento possam ser questionados – do nível da produção do autor dentro de um cenário de vários outros.

Cristina: Você não trabalha em tempo integral com criação literária/visual. Quais são as dificuldades que outro emprego fixo implica para esse campo criativo? Como você avalia a possível relação entre cenário econômico/trabalhista brasileiro e essa posição “acessória” da carreira autoral?

Marcelo: Dificuldades? Todas! Não há tempo pra que você se dedique ao que de fato gostaria. Acaba sendo frustrante. Mas a outra opção talvez seja radical demais num país em que poucos autores vivem da criação literária. Lembremos que vários grandes autores tiveram cargos públicos. Alguns alternaram ou alternam sua produção literária com os ofícios de jornalista ou professor. Alguns ilustradores são professores também.

Se posso citar algum, o lado positivo de não se viver exclusivamente de criação é o de que o autor pode escolher os trabalhos que quer fazer ou não. Pode ser mais seletivo, já que sua renda principal é outra. De qualquer modo, aplaudo sinceramente a ousadia de autores que optam por se dedicar exclusivamente à sua própria expressão. Sempre vi isso como inviável na “minha” realidade.

Cristina: Quais são seus projetos em andamento ou em planejamento a curto e médio prazo, nesse campo literário?

Marcelo: Tenho um projeto de livro ilustrado, que entrelaça texto, ilustração e projeto gráfico, sendo apresentado a editoras nesse momento. Comecei a defini-lo em 2020 e fui lapidando-o nos últimos dois anos. É meu primeiro projeto ilustrado com uma parcela maior de texto autoral. Ou seja, um novo desafio, até pela técnica de pintura proposta, que também será nova pra mim.

Paralelamente, vou escrevendo meus contos. Pretendo publicar um ou outro isoladamente, se aparecerem boas oportunidades em coletâneas e antologias, e, mais à frente, reuni-los em quantidade suficiente, dividi-los por temas, e apresentá-los, quem sabe, a uma editora.

Cristina: Marcelo, antes de terminarmos, você gostaria de complementar nosso bate-papo, inclusive falando sobre algo que acabou ficando de fora?

Marcelo: Sinceramente, acho que suas perguntas me fizeram abordar um pouco de tudo o que eu tinha pra dizer. Nenhuma lacuna me ocorre agora. Se tiver faltado alguma coisa, podemos debater ao vivo, nos encontros do Traçando.

Cristina: Quero agradecer por ter aceitado meu convite para participar desta entrevista para o ToV. Foi um prazer e estou certa de que vai enriquecer muito nossa bagagem a respeito das questões relacionadas à ilustração e à autoria.

Marcelo: Imagina! Eu que agradeço a oportunidade. Foi um prazer lembrar uma parte da minha trajetória e conversar sobre as questões que você levantou.


Nota da autora: Para saber mais sobre nosso entrevistado e acompanhar o seu trabalho, consultem: seu blog marcelopimentel-rj.blogspot.com, seu perfil no Facebook: Marcelo Pimentel e seu Instagram: @marcelopimentelilustra .

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2 thoughts on “Entrevista com Marcelo Pimentel, de ilustrador a escritor

  • Paula Piano Simoes

    Modestamente, Marcelo esqueceu de mencionar que, em 2021, seu livro imagem “A Flor do Mato” (Positivo, 2018) foi premiado na Exposição Internacional de Ilustrações de Sharjah nos Emirados Árabes.

    • Pois é, Paula… Há muita coisa interessante no currículo e na trajetória do Marcelo. Sua entrevista talvez seja apenas a ponta do iceberg, mas já nos mostra um território fascinante. Nos próximos anos, estou certa, ouviremos sobre e veremos várias conquistas de nosso amigo traçante.
      Obrigada por ler as matérias do ToV e comentá-las. É sempre um prazer tê-la por aqui. Bjs.

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