Projeto quarentena

A menina

Por: Roberta Leite Tavares

Era uma vez uma menina muito linda e ela morava na rua. E um belo dia, veio uma mulher muito rica e a menina da rua era pobre. Então, a mulher rica pegou a menina no colo e falou:

– Você mora aqui?

E a menina respondeu:

– Sim, eu moro aqui.

Então, a mulher rica levou a menina para casa dela. Quando chegou lá, a menina ficou impressionada com a boniteza que era lá. Então, a mulher rica levou ela para um quarto com uma cama e a menina se deitou e, depois de alguns minutos, já foi tomar um banho, uma coisa que ela só tomava quando chovia. Então, a mãe rica falou:

– Menina, qual é o seu nome?

E a menina respondeu:

-Eu não tenho nome, mas eu sempre quis que o meu nome fosse Melissa.

E a mãe falou:

– Que nome bonito o seu nome!

Então, a mulher falou o nome dela, que era Renata. E a Renata levou a Melissa para ela ver o pai dela e ela viu.

No outro dia, veio um dinossauro e queria atacar a cidade toda. E a Melissa falou:

– Mamãe, o que que a gente vai fazer?

E a mãe falou:

– Vamos sair daqui!

E a mãe da Melissa e muitas mais pessoas chamaram a polícia e a polícia começou a lutar. E, depois de anos, anos, anos, eles descobriram que aquele dinossauro veio de um portal mágico. E eles só podiam levar ele para o portal de novo com uma Esmeralda. E eles não tinham uma Esmeralda. Então, tinham que pedir para outra pessoa.

Eles encontraram uma pessoa que veio de uma floresta que pediram uma Esmeralda. E ele deu. Então, ele salvou o mundo e fim da história!



Sobre a autora:

Roberta tem 7 anos. Mora em Macaé, no estado do Rio de Janeiro, e estuda no segundo ano do Ensino Fundamental. Gosta muito de animais, de desenhar, dançar, fazer experiências e contar histórias. Embora curta joguinhos eletrônicos e tenha criado um grupo de zap para conversar com a família, agora durante a Covid-19, brinca de muitas outras coisas, inventa sempre alguma novidade e também gosta bastante de estudar.


Nota do Tecendo o verbo: Só um detalhe! A história está, em princípio, tal qual eu a recebi. No entanto, como veio por zap, estava sem pontuação. Tudo junto num mesmo bloco. As únicas alterações que fiz, então, foram pontuar e corrigir dois pequenos aspectos gramaticais que poderiam ter criado ruído no entendimento (troca de um verbo com final em “ão”, para o final em “am”, já que era passado, e o acréscimo de um “i” num “mas” que, de fato, era “mais”). Vão, portanto, desfrutar da produção original da Roberta .

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16 thoughts on “A menina

    • Acho, Viviane, que a Roberta pode ter o prazer de responder, mas aproveito para destacar que é muito bom essa garotada novinha ter espaço para criar e publicar. Melhor ainda é ter o estímulo de adultos como nós que leem, prestigiam e gostam, não é?!

  • Fiquei feliz ao ler a historia. Sou grato por todos incentivo que você dá a minha filha. Obrigado cris 😀

  • Li a história e me senti como se estivesse ouvindo a Roberta contar… Amei… Aqui em casa com frequência temos uma obra original para leitura…

    • Cristina Vergnano

      Oi, Marcelo!
      Pois é… Recebi a história por WhatsApp, como a da Maria Clara, mas também consigo imaginar a contação…
      Estou muito satisfeita com este projeto. Estão surgindo materiais bem interessantes. Amanhã, sairá a história da Maria Clara e, na semana que vem, já tenho outra na fila… bem legal também!
      É muito bom ver como essa garotada está antenada e criativa! Até a próxima!

    • Cristina Vergnano

      Olá, Daniel! Tenho certeza de que a Roberta ficará muito feliz com seus parabéns!!! Agora, esperamos os textos seu e da Carol!!! Que tal?!? Bjs.

        • Cristina Vergnano

          Que legal, Dani!!!! Estou esperando ansiosa!
          Reparou que, até agora, só tem histórias de autoras meninas?!? Coincidência, né?!
          Bjs

  • Pingback: O projeto “Crianças na quarentena” começa agora! – Tecendo o verbo

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